Cavalos


A Lenda do Cavalo no Poço


 
Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda. Um dia, seu capataz veio trazer a noticia de que um dos seus cavalos havia caído num velho poço abandonado. O fazendeiro foi rapidamente ao local do acidente, avaliou a situação, certificando-se de que o animal não se machucara, mas pela dificuldade e o alto custo de retirá-lo do fundo do poço, achou que não valeria a pena investir numa operação de resgate.
Tomou então a difícil decisão:
Determinou ao capataz que sacrificasse o animal, jogando terra no poço até enterrá-lo ali mesmo. E assim foi feito, os empregados, comandados pelo capataz começaram a jogar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo.
Mas à medida que a terra caía em seu dorso, o animal sacudia e ela ia se acumulando no fundo, possibilitando ao cavalo ir subindo.
Logo, os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas ao contrário, estava subindo â medida que a terra enchia o poço, até que enfim, conseguiu sair.
Sabendo do caso, o fazendeiro ficou muito satisfeito e o cavalo  viveu ainda muitos anos servindo ao dono da fazenda.
Conclusão: se você estiver “lá embaixo”, sentindo-se pouco valorizado, quando, já certo de seu desaparecimento, os outros jogarem sobre você a terra da incompreensão, da falta de oportunidade e de apoio, lembre-se desse cavalo. Não aceite a terra que cai sobre você.... Sacuda-a e suba sobre ela.  E, quanto mais terra, mais você vai subindo... subindo...subindo, aprendendo a sair do buraco.....

Pense nissso!

Desconheço a autoria

 

Quinta-Feira, 13 de Setembro de 2012.

A História dos Cavalos


Os cavalos, em "Eras" distantes eram criaturas pequenas com quatro dedos em cada pata, bem diferentes dos cavalos de um só dedo que observamos hoje.
Mamíferos perissodáctilo, solípede, doméstico pertencente à família dos equídeos – Equus caballus. Estão por aqui a mais de 50 milhões de anos, comprovados por vestígios fósseis que nos contam sua história. Existem vestígios de mais 19 espécies extintas, porem o nosso cavalo doméstico, o jumento, o onagro e a zebra, pertence ao Equus.
Historicamente, o cavalo mais antigo que conhecemos é o Eohipus, com altura que variava entre o cão e o pônei e que viveu na América do Norte e na Europa durante o Eoceno. Acredita-se que as espécies atuais são descendentes de ancestrais asiáticos, cuja posição central do mapa favorecia a distribuição por todo o Mundo.
As migrações dos equinos seguiram três correntes: a primeira para E, dando origem ás espécies chinesas e mongoloides; a segunda para W, alcançando a Europa; e a terceira e mais importante para a Ásia Menor, o Irã, Índia e Arábia, onde se espalharam pelo N da África e chegando a Europa pela Grécia. A partir daí espalharam-se pela costa mediterrânea e posteriormente, o N da Europa onde se misturaram as populações que emigraram da Ásia.
As migrações com o tempo levaram a miscigenação a criação e seleção de diversas raças que formou uma das mais importantes raças que foi chamado de “cavalo grande”, criado nos países baixos, com força capaz de carregar os “ cavaleiros medievais”. Novos cavalos orientais foram então introduzidos pelos cruzados e pelos mouros. Os cavalos da América foram trazidos pelos descobridores ibéricos, predominando também o sangue oriental.
“O filme Mar de Fogo conta que quando os habitantes viram o primeiro cavalo acharam que se tratava de um cachorro grande, porém quando viram o que podiam fazer o chamaram Deuses”.
A América e a Austrália nunca foram povoadas por cavalos selvagens. Os Cimarrons e Mustangues, da América do Norte, e os Bumbies, da Austrália, são espécies dos cavalos domésticos, desgarrados, fugidos do cativeiro. As únicas espécies conhecidas como selvagens são: oTarpan (Equus caballus gmelini), baixo, cinzento, que vivia na Rússia meridional e extinguiu-se como raça pura em 1876 (existiam ou existem exemplares reconstituídos por seleção no zoo de Munique); e o cavalo Przervalski (Equus caballus przervalskii), da Mongólia, amarelado, cauda, crina e patas escuras, 1,35 m de altura, encontrado em diversos zoológicos, mas extinto em estado selvagem.
O passar dos anos modifica tudo, evoluimos assim como os cavalos, mas os homens de outrora nos deram um presente ao qual nunca esqueceremos. Não há mais batalhas de homens montados em cavalos, há apenas o companheiro, o amigo, o conjunto homem-cavalo, para sairem aos campos, cavalgar e se divertir, com aquele mesmo cavalo que fazia chorar e hoje faz rir.

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