sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Papai Noel, você acredita?

Fonte: site blogmail
Como era mesmo? Um velhinho de vermelho e branco, usando como acessórios um gorro, luvas e botas, ah, não podemos esquecer um saco bem grande onde cabiam presentes para todo mundo, crianças e adultos. Acho que se não fossem os logistas, na intenção de vender presentes, seria essa a pergunta da nova geração, a geração do não acredito é meu pai que compra, ou minha mãe, vocês sabem minha família.
Ontem eu vi um filme não me lembro o nome, o dialogo era entre uma Senhora vendedora e um menino em uma loja de brinquedos, ele todo animado perguntou sobre um brinquedo e a Senhora sorrindo disse: - Não temos.
Menino: - Mas quando vai chegar?
Senhora: - Não sei, mas porque você não vai até o final do corredor e diz pro Papai Noel o que quer ganhar de Natal?
Menino: - Aquele não é Papai Noel. Sou crescido.
Senhora: - Eu sei, é um homem contratado pela loja, mas ele passa para o Papai Noel todos os pedidos. Vai até lá e diz pra ele o que quer ganhar de Natal.
E o menino foi, mesmo nas entrelinhas dizendo que não acreditava, surgiu uma duvida e na duvida ninguém arrisca muito menos criança. Na hora achei engraçado, esperto da vendedora, afinal ela se saiu muito bem, nem vi o filme todo e me esqueci da estória, até receber um telefonema da minha irmã, me dizendo que meu sobrinho de 7 anos ia me perguntar se eu tinha o telefone do Papai Noel, eu não entendi nada então perguntei o que ela aprontou, e dando risada ela me contou que ele escreveu uma cartinha para o Papai Noel que devolveu a carta com as incrições: - Este brinquedo só vai ser fabricado ano que vem no Brasil. Ele chateadíssimo quando viu a carta, tratou logo de dizer: - Mãe alguém tem que ter o telefone desse homem, eu preciso muito falar com ele. Ela para sair bem da estória jogou pra tia. Como em casa cultivamos a existência do Noel não precisei esperar muito, mas antes que ele me perguntasse o tal telefone, já fui logo contando uma estória sobre um presente que pedi ao Papai Noel para meu amiguinho secreto, e que ele me disse que com tando trabalho os Duendes não deram conta e alguns presentes só ano que vem. O menino nem esperou eu terminar rsrsrsrs... - Tia aconteceu a mesma coisa comigo, ele devolveu a minha cartinha e veio mesmo com o nome de um Duende escrito, eu queria até falar com ele então não vai adiantar se não foi só eu, vou ter mesmo que esperar !!!! E fez até uma carinha alegre de conformado.
Contando ninguem acredita, 7 anos e ainda acredita em Papai Noel. É mas se a inocência for perdida, se nos esquecermos e perdermos tudo o que crescemos acreditando, como vai ficar o mundo? Como vamos viver? Afinal, quem pode dizer que não era muito bom esperar os presentes? É, aqueles que apareciam do nada embaixo da árvore de Natal, ah é claro se fossemos crianças boazinhas, comportadas, estudiosas. Já está na hora de olharmos para trás e ver onde foi que essa história se perdeu, para que não seja normal ler  no jornal que alguém jogou o filho no lixo, ou da janela e tantas outras noticias que chocam na hora, mas que depois esquecemos.
Feliz Natal,
                                                     Mônica Campos

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